Resenha: Os Instrumentos Mortais: Cidade das Cinzas

23.11.12

Sinopse: "Clary Fray só queria que sua vida voltasse ao normal. Mas o que é “normal” quando você é uma Caçadora de Sombras assassina de demônios, sua mãe está em um coma magicamente induzido e você de repente descobre que criaturas como lobisomens, vampiros e fadas realmente existem? Se Clary deixasse o mundo dos Caçadores de Sombras para trás, isso significaria mais tempo com o melhor amigo, Simon, que está se tornando mais do que só isso. Mas o mundo dos Caçadores não está disposto a abrir mão de Clary — especialmente o belo e irritante Jace, que por acaso ela descobriu ser seu irmão. E a única chance de salvar a mãe dos dois parece ser encontrar o perverso ex-Caçador de Sombras Valentim, que com certeza é louco, mau... e também o pai de Clary e Jace. Para complicar ainda mais, alguém na cidade de Nova York está matando jovens do Submundo. Será que Valentim está por trás dessas mortes? E se sim, qual é o seu objetivo? Quando o segundo dos Instrumentos Mortais, a Espada da Alma, é roubada, a aterrorizante Inquisidora chega ao Instituto para investigar — e suas suspeitas caem diretamente sobre Jace. Como Clary pode impedir os planos malignos de Valentim se Jace está disposto a trair tudo aquilo em que acredita para ajudar o pai?"


A minha leitura desse livro foi muito estranha, eu o devorei em 3 dias, não sei se isso aconteceu porque queria muito que o final de Cidade dos Ossos fosse revertido ou se gostei demais dele. Então pode ser que eu tenha que relê-lo, para absorvê-lo melhor.

Diferente de muitas pessoas, eu gostei muito de Cidade das Cinzas. Gostei do clima tenso que foi criado a partir da Inquisidora, me fez lembrar de Dolores Umbridge. Jace ainda não conseguiu me conquistar, acho ele muito convencido, me incomoda bastante a personalidade dele. Simon caiu no meu conceito, devido a uma certa burrada que fez depois de ter o coração partido por Clare. Dois personagens que antes me passaram despercebidos no primeiro livro ganharam meu coração: Magnus Bane e Alec, os dois são demais quero muito que eles fiquem juntos.

A escrita de Cassandra Clare continua maravilhosa, suas descrições e criações de mitologia são impecáveis. Gosto muito dela envolver tabus em seus livros, mesmo que a temática seja fantasia, a questão do incesto e da homossexualidade são retratadas com muito delicadeza e respeito, acho isso um dos pontos fortes de sua escrita. Além desses quesitos ela tem o dom de fazer o leitor roer as unhas e desejar ler cada vez mais os seus livros, como eu já havia comentado na minha resenha sobre Cidade dos Ossos o final desse livro também foi de arrasar.Se você vai começar a ler Instrumentos Mortais recomendo que compre todos os livros já lançados, senão você vai ficar em cólicas pelos próximos livros.

Recomendo essa série pra todos os fãs de fantasia, acho que finalmente consegui encontrar uma série tão boa quanto Harry Potter. Cassandra Clare não fica pra trás de J.K Rowling.

Tenha um boa leitura!
Até o próximo post.

Resenha: Cinquenta Tons de Liberdade

20.11.12

Sinopse: "Anastasia Steele conheceu o jovem empresário Christian Grey, teve início um sensual caso de amor que mudou a vida dos dois irrevogavelmente. Chocada, intrigada e, por fim, repelida pelas estranhas exigências sexuais de Christian, Ana exige um comprometimento mais profundo. Determinado a não perdê-la, ele concorda. Agora, Ana e Christian têm tudo: amor, paixão, intimidade, riqueza e um mundo de possibilidades a sua frente. Mas Ana sabe que o relacionamento não será fácil, e a vida a dois reserva desafios que nenhum deles seria capaz de imaginar. Ana precisa se ajustar ao mundo de opulência de Grey sem sacrificar sua identidade. E ele precisa aprender a dominar seu impulso controlador e se livrar do que o atormentava no passado. Quando parece que a força dessa união vai vencer qualquer obstáculo, a malícia, o infortúnio e o destino conspiram para transformar os piores medos de Ana em realidade."

Tinha grandes expectativas com “Cinquenta tons de Liberdade”, porque achei que a autora cresceu muito no livro anterior, que por sinal é o meu preferido da série, e pensei que o último i fechar com chave de ouro. Infelizmente, eu não poderia estar mais enganada, o que foi esse livro?! Eu comecei a ler o livro e comecei a me apaixonar pelo Mr. Grey (Diferente das outras leitoras eu não me apaixonei por ele nos outros livros, achava ele muito perturbado), no início ele me encantou, mas com o decorrer do livro a minha paixonite foi pelo ralo e eu só pensava “Pra quê Meu Deus?! Pra quê que essa mulher escreveu um terceiro livro?!”, o livro não acrescentou nada a série, os personagens não cresceram, não teve nada significativamente importante e além de todos esses defeitos o livro conseguiu ultrapassar todas as barreiras existentes no mundo das fanfics, eu passei o livro todo pensando em como que a E.L. James podia copiar Crepúsculo tão descaradamente, as únicas coisas empolgantes que aconteceram na estória eram muito parecidas com os acontecimentos da saga de Stephanie Meyer. Essa leitura foi decepcionante.

Algumas pessoas acharam o livro maravilhoso, mas pelamordedeus, como que não percebem que o livro foi fraco. A autora parecia estar com preguiça de escrever, ela não dava continuidade ao assunto do capítulo, cortava a estória para que a Anastasia tivesse suas lembranças, e isso tornou o livro um saco (com o perdão da palavra). O relacionamento Grey e Anastasia também foi uma porcaria, era sempre assim: briga, sexo, declaração de amor; que relacionamento sobrevive assim?! Tá que é um livro, mas custava ser mais realista?!

Outra coisa que me decepcionou muito foi que coisas que tinha nos outros livros que eu considerava o ponto forte da escrita de James, desapareceram nesse livro. Os e-mails e a trilha sonora simplesmente sumiram, dando lugar a uma chatice de Sr. Grey e Sra. Grey. Nem as descrições das cenas de sexo continuaram as mesmas, era tudo muito corrido.

Quer um conselho, se você está lendo a série e achando maravilhoso continue, mas se você pensa que a escrita é falha, aconselho que pare no segundo livro, porque senão você vai ficar com a mesma sensação que eu fiquei, de que esse livro só foi uma procrastinação desnecessária.

Boa Leitura ou Não!
Até o próximo post!


Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos

6.11.12

Sinopse: "Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando Clary decide ir a Nova York se divertir numa discoteca, nunca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria."

Sou muito viciada em blogs literários e no Skoob, já tinha lido umas 50 resenhas desse livro e todo mundo falava que era maravilhoso. Aí eu baixei ele da internet e comecei a ler, mas a primeira parte não conseguiu me pegar, mas eu não desisti e resolvi comprá-lo e recomeçar a lê-lo, e essa foi a melhor coisa que eu poderia ter feito. Porque ler um livro impresso é muito mais prazeroso e a capa desse livro é tão maravilhosa que não tem como não ficar encantado (sim, estou julgando um livro pela capa. kkk).

Sou uma grande fã de fantasia e como a maioria desses fã a minha série preferida é Harry Potter, e dizem que Instrumentos Mortais é meio que uma Fanfic de HP, e mesmo os grandes fãs dizendo que não é bem assim, eu tenho que dizer que Cassandra tem uma "influência" descarada de J.K. Rowling. Mas isso não vem a ser um problema, pelo contrário Cidade dos Ossos é um bom livro, a autora escreve muito bem e mesmo com toda essa influência ela conseguiu criar um mundo inédito e tão encantador quanto o mundo de J.K.

O que eu mais gosto são os personagens de Cassandra, mesmo sendo sobrenaturais eles possuem alguma coisa muito humana. E diferente de todo mundo eu  não me apaixonei por Jace, exatamente porque ele é o que mais se distancia da humanidade, ele fica lá todo lindo, sarcástico, sincero e fodão (muitas qualidades para um personagem só). Gosto muito da Claire, ela foge totalmente desse padrão atual de que mocinha tem que ficar lá estática, que só sabe choramingar e se sentir feia, ela corre atrás do que quer e ela também é muito divertida. Mas me desculpem as fãs de Jace, meu personagem preferido é o Simon, ele é muito engraçado, todas as cenas que ele participa é risada garantida.

Gostei muito do livro, só tive uma certa dificuldade para começar a apreciá-lo, a primeira parte (o livro é dividido em 3 partes) é bem arrastada. Cassandra Clare tem aquele dom que faz com que o leitor queira ler sempre mais e suas descrições são impecáveis. Acabei de ler Cidade dos Ossos e já quis o Cidade das Cinzas, porque o final desse livro (e pelo que vejo, de todos da série) é muito chocante, você quer logo saber o que vai acontecer. Acho que essa série promete.

Tenha uma boa leitura!
Até o próximo post!

Resenha: As Vantagens De Ser Invisível

4.11.12

Sinopse:"Ao mesmo tempo engraçado e atordoante, o livro reúne as cartas de Charlie, um adolescente de quem pouco se sabe - a não ser pelo que ele conta ao amigo nessas correspondências -, que vive entre a apatia e o entusiasmo, tateando territórios inexplorados, encurralado entre o desejo de viver a própria vida e ao mesmo tempo fugir dela.
As dificuldades do ambiente escolar, muitas vezes ameaçador, as descobertas dos primeiros encontros amorosos, os dramas familiares, as festas alucinantes e a eterna vontade de se sentir "infinito" ao lado dos amigos são temas que enchem de alegria e angústia a cabeça do protagonista em fase de amadurecimento. Stephen Chbosky capta com emoção esse vaivém dos sentidos e dos sentimentos e constrói uma narrativa vigorosa costurada pelas cartas de Charlie endereçadas a um amigo que não se sabe se real ou imaginário.
Íntimas, hilariantes, às vezes devastadoras, as cartas mostram um jovem em confronto com a sua própria história presente e futura, ora como um personagem invisível à espreita por trás das cortinas, ora como o protagonista que tem que assumir seu papel no palco da vida. Um jovem que não se sabe quem é ou onde mora. Mas que poderia ser qualquer um, em qualquer lugar do mundo."


Algumas vezes na sua vida você se depara com coisas que o surpreende de tal maneira, que às vezes chega a superar as mais altas expectativas e ler  "As vantagens de ser invisível" foi exatamente assim. Comecei a ler o livro apenas por curiosidade, tinha lido muitas resenhas o elogiando e criei expectativas, mas quando me deparei com uma escrita tão simplória, como se um menino de 15 anos estivesse mesmo escrevendo me decepcionei um pouco e achei que seria um livro ruim. Mas eu não poderia estar mais enganada, Stephen Chbosky conseguiu me encantar através da inocência e sinceridade de Charlie, me fez rir e sofrer com cada um dos personagens e principalmente conseguiu fazer uma história tão real que me fez acreditar que todos podemos ser infinitos.

"As vantagens de ser invisível" é o tipo de livro simples e fácil de ler, mas muito complexo em sua temática. Não vou dizer que não foi prazeroso e um ótimo passatempo, mas esse livro é para se refletir, pensar em cada "tabu" que lhe é apresentado, se imaginar no lugar de Charlie e no final tirar lições dele que servirão pra toda vida.

Os personagens de Chbosky são uma maravilha, tão reais que em alguns momentos eu os reconheci em pessoas que conheço, acho que todos vão ler e vão pensar: "Eu conheço uma Sam" ou "Tenho um amigo como Patrick". Foi muito difícil decidir qual é meu personagem preferido, amei o Charlie desde o começo toda a sua vontade de ter amigos e de agrada-los é tão lindo, Sam é aquela explosão de autenticidade, mas o Patrick é meu escolhido, porque ele é tão louco, tão divertido, tão espontâneo, que desejei que ele fosse real para que pudéssemos ser amigos. 

Com toda certeza posso dizer que esse foi um dos livros que mais me surpreendeu esse ano e com toda certeza entrou pra lista de melhores livros que já li.

O livro ganhou uma versão cinematográfica com Emma Watson, Logan Lerman e Ezra Miller, que não deixou a desejar. Ezra Miller é a personificação perfeita de Patrick, já achava ele um ator incrível por causa de "Precisamos falar sobre o Kevin", depois desse passei a endeusá-lo. Então se você não é da turma do livro corra pro cinema mais próximo (vai ter que procurar um pouco já que o filme está em poucas salas de cinema no Brasil, pra variar filmes complexos são sempre deixados de lado) e assista o filme.




Uma boa leitura ou Sessão de cinema!
Até o próximo post!




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