Playlist de Setembro

28.9.16
Setembro passou voando e agora só temos mais míseros 3 meses antes que 2016 acabe. Mas antes de encerramos o ano, vamos encerrar o mês de setembro com a playlist.


Começamos o mês com "Side to Side" da Ariana Grande ft. Nicky Minaj. Particularmente eu gosto muito desse novo CD da Ariana, que está cheio de músicas pop de qualidade, e essa música é uma delas, achei a parceria com a Nicku sensacional.

Ariana Grande - Side to Side ft. Nicky Minaj

Em setembro finalmente me rendi a "Orange is the new black" e assisti a primeira temporada toda em uma semana, por isso fiquei viciada na música da abertura, You've got time" da Regina Spektor, que não sabia que cantava esse estilo.

Regina Spektor - You've Got Time

Ainda na vibe de trilha sonora, finalmente asssiti "Esquadrão Suicida" e saí do cinema apaixonada pelo Coringa do Jared Leto e pela trilha do filme que ficou muito fantástica. Duas músicas em especial me encantaram, "Gangsta" da Kehlani e "Heathens" da Twenty One Pilots.

Khelani - Gangsta

Twenty One Pilots - Heathens

Ainda muito envolvida pelo Coringa voltei a escutar a trilha do Batman Eternamente, sei que ele não está no filme, mas gosto muito de " Hold me, Thrill me, Kiss me, Kill me"

U2 - Hold Me, Thrill Me, Kiss Me, Kill Me

Também nesse mês Lady Gaga resolveu finalmente lançar single novo e MEUDEUS! valeu a espera. "Perfect Illusion" é maravilhosa demais, escutava ela no repeat o dia inteiro. O refrão dela é daqueles chicletes para você ficar cantando loucamente.

Lady Gaga - Perfect Illusion

Por fim voltei a ser fangirl alucinada do Batille e estou apaixonada pleo novo CD deles e não paro de escutar "Fake it" e "Send Them Off". Sou apaixonada pela voz do Dan Smith, acho impecável.

Bastille - Fake It

Bastille - Send Them Off

Até o próximo post!



Resenha: Aos Teus Pés (O Jogador e a Bailarina #1)

26.9.16
Hoje o post não é apenas sobre um livro, mas uma lição sobre você identificar o seu tipo de literatura e sobre ressaca literária.


Sinopse: "A vida nunca foi fácil para Marina Casanova, mas ela sempre devolveu na mesma moeda. Apesar da grande insistência de seu pai em ser um cara arrogante e persuasivo das formas mais improváveis e cruéis, ela jamais desistiu dos seus sonhos e foi por isso que deixou para trás a sua vida na cidade de Sacramento, com destino ao seu grande objetivo na capital, São Miguel. Era para ser tudo como ela planejou: treinar, dedicar-se e então ser admitida como uma bailarina profissional na mais conceituada e famosa escola e companhia de dança do país, a Special Corpus Ballet. Mas quis o destino que Frederico, mais conhecido por seus amigos e fãs como Fred, o cara mais popular do time de futebol da Universidade de São Miguel, cruzasse o seu caminho, trazendo com ele descobertas, confusões, outras opções e sentimentos às vezes contraditórios, mas acima de tudo, verdadeiros.
Para Frederico Lamarck, um rapaz bonito, dedicado ao esporte e apaixonado por sua família, Marina é tudo aquilo que ele nunca soube estar esperando e ao mesmo tempo tem certeza de que ela terá a chave de muitas respostas que ele precisa. Prestes a ser reconhecido como o maior jogador da história de sua universidade, Fred, além de apaixonado, vê a vida lhe encurralando e o obrigando a admitir para todos coisas que jamais pensou fazer. E, claro, a pagar pelas escolhas erradas que um dia fez."

"Aos Teus Pés" é o primeiro livro da duologia "O Jogador e a Bailarina" e vai contar a estória de Marina Casanova e Frederico Lamarck. O livro é um romance com altas doses de drama, então vamos ter como foco principal o relacionamento dos dois e em vários momentos eles vão passar por vários problemas durante toda a narrativa.

O livro não é mal escrito, principalmente se pensarmos que ele é o livro de estréia da Michelle Passos, porém algumas coisas ainda precisam ser acertadas, como por exemplo a identificação do ambiente. Durante toda a leitura não consegui identificar se a estória se passava no Brasil ou fora, em vários momentos as características da universidade onde o Frederico Lamarck estuda me lembrava as universidades norte americanas, ou quando o casal principal chamava um ao outro de baby (quem chama as pessoas de baby no Brasil?!), mas aí entrava um Jota Quest na estória e eu me perdia novamente. Então foi difícil criar São Miguel na minha imaginação.

Mesmo com os problemas de identificação o livro não perde para diversos outros romances do mesmo estilo que são sucesso de vendas pelo mundo, temos um casal que passa por dificuldades, mas que encontram um porto seguro nos braços um do outro, um plot bem usado. Porém mesmo sendo clichê, a leitura fluí muito bem e as 300 e poucas páginas passam bem rapidinho, com um final que deixa em aberto para o próximo livro.

As personagens do livro são bem simples, sem muitas camadas, a Marina é um moça que doce, que luta pelos seus sonhos e que faz tudo pela família, o Frederico se parece muito com ela, mas tende a ser inconsequente quando faz de tudo para proteger o irmão Leandro. Dois pontos me incomodaram nos dois primeiro a mocinha é a típica que se doa demais ao relacionamento e por isso nem sempre tem pulso firme em suas decisões e o Leandro em diversos momentos faz comentários machistas. Por falar em machismo temos em diversos momentos uma pontinha dele na narração, como o caso da Liss ser tratada como uma piranha por já ter ficado com vários e o Leandro ser apenas o cara terrível que faz sucesso com a mulherada. Ou também no caso da Liss não ser uma mulher para namorar, por causa do seu comportamento e a Mariana ser a garota perfeita para isso.

Mas quero que fique claro que não achei o livro mal escrito, esses pontos que me incomodaram são coisas que 90% dos livros do mesmo gênero tem o mesmos pontos que não me agradam. Logo, acredito que eu não sou o público desse tipo de leitura, não funciona para mim, por isso não gostei de "Aos Teus Pés", mas uma pessoa que é fã desse tipo de literatura com toda certeza vai se apaixonar pela estória de Mariana e Fred. Fora que eu estava vivendo uma ressaca literária depois de "O Exorcista" que pode ter prejudicado na minha leitura, mas como disse livros assim não tendem a me agradar, não foi apenas o livro da Michelle.

Espero que a resenha não seja interpretada como um ofensa, pelo contrário, acredito que a autora tem potencial e que com o tempo suas estórias vão ficar ainda mais bem construídas. Como já disse ela escreve bem, o problema durante a minha leitura foi mesmo não ser o meu perfil.

Até o próximo post!

Resenha: O Exorcista

19.9.16
"O Exorcista" é daqueles livros que sempre está na lista de leituras, mas que sempre é deixado de lado ou por medo ou por acreditar conhecer toda a estória. Eu era uma das que tinha as duas razões para evitar a leitura do livro de William Peter Blatty, porém estava extremamente enganada.


Sinopse: "Um clássico do terror com mais de 13 milhões de cópias vendidas“. Impossível parar de ler. Poe e Mary Shelley reconheceriam [William Peter Blatty] como mais um integrante do limbo ambíguo entre o natural e o sobrenatural... De arrepiar.” – LifeUma obra que mudou a cultura pop para sempre, O exorcista é o livro que deu origem ao maior filme de terror do século XX. Quatro décadas após chocar o mundo inteiro, a obra-prima de William Peter Blatty permanece uma metáfora moderna para o combate entre a fé e o profano em forma de um dos romances mais macabros já escritos."

O enredo do livro é conhecido por todos, uma garotinha de 12 anos é possuída por um demônio e se transformar em um ser assustador, quando dois padres vão até sua casa expulsar a entidade do corpo da criança. Entretanto, mesmo levando o título de "O Exorcista" o livro não vai se tratar apenas da possessão e do ritual de expulsão. Diferente do filme de 73 o romance não se trata apenas do terror, mas de questões mais profundas como a culpa e fé. Todos envolvidos na trama em algum momento vão demonstrar ou falar sobre sua culpa.

A escrita de William Peter Blatty é maravilhosa, transformou uma estória clichê dos filmes de terror, em uma verdadeira obra prima da literatura. O livro é bem construído, tem belos diálogos e a trama se desenrola muito bem, sem termos um ritmo arrastado, a estória flui muito bem. Durante a leitura, mesmo dando vários indícios da possessão de Regan, o autor em diversos momentos desacredita a menina, deixando o leitor em dúvida se a garota está possuída ou está apenas simulando tudo aquilo por busca de atenção ou por ter sido influenciada por algumas informações que conseguiu. E isso traz um quê a mais para a estória. Outro ponto forte da escrita de Willian são as metáforas que ele utiliza, uma em especial me encantou, quando ele descreve a falta de fé do Padre Karras, dizendo então o sangue virou vinho.

As personagens do livro são bem construídas, mas os principais da estória, são a criatura Regan e o Padre Karras. O segundo sendo meu preferido, por ter uma  estória de vida triste e ter uma personalidade em várias camadas, ele é um padre e psicólogo, então a fé e a ciência andam de mãos dadas dentro dele. Pra mim a trama na verdade é sobre ele, não o exorcismo em si.

Mesmo sendo considerado um romance do gênero de terror, o livro não é tão assustador, como eu disse, o autor em diversos momentos desacredita os fenômenos paranormais. Mas seria mentira de minha parte se não contasse que em vários momentos tive aquela sensação de medo.

Um livrão que precisa ser lido e que é muito mais que garotinhas revirando olhos, vomitando gosma verde e girando a cabeça, mas um romance bem construído que quando você acabar de ler vai ficar na sua cabeça, não pelo medo, mas pelos pequenos questionamentos. Um livro incrível.

Até o próximo post!

Resenha: A Mediadora - Lembranças

12.9.16
Quando fiquei sabendo que a Meg Cabot ia lançar mais um livro da série A Mediadora, dei pulos de alegria, corri para comprar o meu, que acabou sendo levado durante um assalto e eu só consegui terminar de ler agora. Porém depois de tantas reviravoltas, me peguei pensando se esse sétimo livro era mesmo necessário.


Sinopse: "Meg Cabot retorna com uma divertida e sexy continuação da saga de Suzannah Simon, a menina que via fantasmas... e os ajudava a passar para a luz Agora, mais velha e experiente, tudo que Suze quer é causar uma boa impressão no primeiro emprego desde sua formatura — e desde o noivado com o Dr. Jesse de Silva, ex-espírito e sua alma gêmea. Como não bastasse, um fantasma de seu passado resolve aparecer. E esse não é um espectro que ela possa mediar. Afinal, Paul Slater está bem vivo, milionário e, ainda por cima, é o novo proprietário da antiga casa de Suzannah. Aquela na qual conheceu Jesse. Isso não seria um problema se ela não tivesse acabado de descobrir que uma antiga maldição poderá transformar seu amado num demônio, caso seu antigo local de descanso seja demolido, como Paul pretende. Agora ela precisa dar um jeito em Paul, que a está chantageando sexualmente — isso mesmo... ou ela dorme com ele, ou perde Jesse —, enquanto tenta ajudar uma caloura assombrada por uma menininha muito poderosa..."

"Lembrança" vai retratar a vida da mediadora Suzy Simon alguns anos depois que ela trouxe Jesse de volta a vida. Agora ela tem que lidar com essa decisão quando Paul volta de novo para a estória, pedindo uma segunda chance em troca de salvar Jesse.

As personagens estão um pouco diferentes do que nos livros anteriores, Suzy não é mais uma estudante de colegial, Jesse deixou de ser assombração para se tornar um médico, Paul continua o mesmo narcisista, mas agora é muito rico. Todos cresceram, por isso a estória é mais madura, mas achei que faltou mais maturidade, achei que a escrita ainda está voltada para o público YA.

Como todos os livros da série Suzy tem que lidar com um PMNO, nesse não é diferente, e o caso é bem pesado. Por se tratar de um motivo bem obscuro a morte de uma ceta garotinha, achei que Meg errou a mão, porque não deu seriedade real ao problema de Lucy e sua amiga Becca.

Mesmo tendo se passado vários anos a Suzy continua divertida, ela é desbocada e muito hardcore, mas não deixa de demonstrar o amor que tem por Jesse. Gosto muito do fato da mocinha ser independente, mas achei que ficou muito chato esse comportamento ultrapassado do Jesse e a mania de sempre repetir que ele salva a vid dela, porque a verdade é que a heroína da estória de amor dos dois é a senhorita Simon.

Paul Slater virou um alcoólatra, rico, e que tenta de todas as formas conquistar Suzy de todas as maneira erradas, ele me cansou. Poderiam ter diminuído as cenas dele e colocado mais do Padre D ou das trigêmeas sobrinhas da Suzy, que são pra mim o ponto forte da estória e que mereciam uma série só para elas.

No mais "Lembrança" foi apenas para matar saudades, mas seria facilmente dispensável, afinal 6 livros já é um bom número para uma série YA.

Até o próximo post!

TBR de Setembro

9.9.16
Essa semana tive uma folguinha e consegui gravar um vídeo lá pro canal no You Tube. Dessa vez falei sobre a minha TBR de setembro, que são basicamente os livros que vou ler no nono mês do ano. O vídeo ficou bem curtinho, porque com a correria do trabalho nem estou lendo muito.


O Exorcista - William Peter Blatty
Aos Teus Pés - Michelle Passos
Em Tuas Mãos - Michelle Passos
Harry Potter e as Relíquias da Morte - J.K Rowling 

Até o próximo post!

Playlist de Agosto

5.9.16
Sei que hoje é segunda e que toda segunda tem resenha aqui no blog, mas não tive tempo de terminar de ler o livro dessa semana, então hoje, excepcionalmente hoje, teremos playlist. Isso mesmo, vamos falar da minha trilha sonora do mês de agosto.


Esse mês, que pareceu durar uma eternidade foi a vez de desenterrar várias músicas antigas que eu gosto muito. Começando com "Bad Girl" da Madonna, que é uma das minhas músicas preferidas da rainha do pop. Eu adoro a letra dessa música, a melodia, amo o clipe que mais parece um curta, com o incrível Christopher Walken no papel da morte. Sempre gosto de clocar o clipe para rolar no You Tube e fico viajando assistindo.

Bad Girl - Madonna

Outra música que eu voltei a escutar muito em agosto foi "Nostalgia" do Yanni. Sei que Yanni é coisa de tiozão, mas eu adoro as músicas dele e essa especialmente me encanta, minha imaginação vai longe quando escuto ela.

Nostalgia - Yanni

Um dia desses estava relembrando o quanto Gossip Girl tinha uma trilha sonora incrível e comecei a escutar "Paradise Circus" do Massive Attack e várias lembranças boas da série me vieram a mente.

Paradise Circus - Massive Attack

Ainda no campo da nostalgia, voltei a escutar a trilha sonora da minha vida, "Elephant Gun" do Beirut, que é uma daquelas musicas que eu nunca me canso de ouvir, ela me traz uma sensação tão boa e me faz querer reviver vários momentos da época em que a conheci, principalmente ler Dom Casmurro.

Beirut - Elephant Gun

Por fim esse mês virei as maluca das séries e me viciei em "How To Get Away Whit a Murder", assisti a primeira temporada em menos de uma semana. E assitindo um episódio ouvi uma música e pensei, nossa adorei, essa voz me lembra alguém, dei Shazam e descobri que era do Dan Smith do Bastille. "No One's Here to Sleep" é uma parceria do vocalista do Bastillle com o Naughty Boy e é maravilhosa.

No One's Here to Sleep - Naughty Boy feat. Dan Smith

Até o próximo post!
Agora que sou crítica - Design e Desenvolvilmento por Lariz Santana