Resenha: A Rosa e a Adaga

17.4.17
Sinopse: "A esperada continuação de A Fúria e a Aurora, inspirado no clássico As mil e uma noites Sherazade chegou a acreditar que seu marido, Khalid, o califa de Khorasan, fosse um monstro. Mas por trás de seus segredos, ela descobriu um homem amável, atormentado pela culpa e por uma terrível maldição, que agora pode mantê-los separados para sempre. Refugiada no deserto com sua família e seu antigo amor, Tariq, ela é quase uma prisioneira da lealdade que deve às pessoas que ama. Mas se recusa a ficar inerte e elabora um plano. Enquanto seu pai, Jahandar, continua a mexer com forças mágicas que ele ainda não entende, Sherazade tenta dominar a magia crescente dentro dela. Com a ajuda de um tapete velho e um jovem sábio e tempestuoso, ela concentrará todas as suas forças para quebrar a maldição e voltar a viver com seu verdadeiro amor."

"A Rosa e a Adaga" é o segundo livros da duologia "A Fúria e a Aurora", que começou com o livro de mesmo nome, que eu gostei bastante pela originalidade em usar o conto de As Mil e Uma Noites. E a vontade de ler sua continuação ficou ainda maior depois do final arrasador que a autora criou. Porém temos nesse segundo livro o clássico caso de maldição do segundo livro, porque "A Rosa e a Adaga" é cheio de problemas.

Renée Adieh tinha várias perguntas a serem respondidas como: Eles vão quebrar a maldição? Sherazade vai conseguir usar sua magia? O livro de Jahandar vai continuar causando estragos? Sherazade e Khalid vão ficar juntos novamente? E a autora só tinha um livro para amarrar todas essas pontas soltas, só que a invés de se concentrar nisso, ela resolveu criar novos questionamentos e correr com o que já tinha, resolvendo tudo de maneira simplista e deixando várias pontas soltas.

As pontas soltas da história foram causadas pela má construção do enredo em que a autora foi jogando um monte de reviravoltas, que não fizeram sentido nenhum, e que na minha opinião não ajudaram em nada a história.

Por fim o livro vale a pena pelas poucas cenas entre Shazi e Khalid, principalmente pleo menino rei que faz umas declarações bem lindas. Mas acho que isso não consegue fazer com que um livro seja bom. Não se sustenta. Ou seja, terminei "A Rosa e a Adaga" frustrada e incomodada com a falta de amarração das pontas soltas. Fora que sinto cheiro de continuação, que eu não lerei.

Até o próximo post!

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