Playlist Novembro

30.11.17

Quanto tempo eu não posto a playlist do mês aqui, mas novembro não vou falhar, então vamos falar sobre a trilha sonora do penúltimo mês do ano. Começamos com a maravilhosa e espetacular "Mais Bonito Não Há", parceria entre Tiago Iorc e Milton Nascimento. Fiquei extasiada com essa música e é impossível não querer escutar ela o tempo todo.

Depois dessa preciosidade nacional, eu dei uma volta no tempo e voltei a escutar Silverchair, especificamente o CD Diorama, que é um dos meus preferidos. A minha descoberta recente foi "My Favorite Thing" e "After All These Years". Duas músicas muito lindas na voz perfeita do Daniel Johns, que deveria voltar a cantar esse estilo, que faz muito mais sentido.

Como sempre a pessoa aqui tem um lance muito forte com trilhas sonoras e como recentemente estava assistindo "The Handmaid's Tale", que é uma excelente série em todos os aspectos, me apeguei a sua trilha, mas a melhor música foi "Heart of Glass", um remix da música do Blodie. Que espetáculo de música.

Por fim fechei o mês com a rainha da porra toda, Anitta (que eu tenho muito orgulho de ser brasileira) que está arrasando na sua carreira internacional. Duas músicas dessa nova fase não consigo parar de escutar, "Is That for Me" e "Dontown". 

O mês foi mais paradinho, mas as músicas são incríveis, então pode se jogar na playlist lá no Spotify, que é liberada.

Até o próximo post!

Dorama: Good Morning Call

28.11.17
Sinopse: "Ela conseguiu seu próprio apartamento, mas terá que dividi-lo com o garoto mais popular da escola e ninguém pode saber que eles moram juntos."

Good Morning Call é um dorama disponível na Netflix, que vai contar a história da Nao Yoshikawa que consegue alugar um ótimo apartamento para conseguir morar na cidade e estudar, uma vez que seus pais moram no interior, mas ela acaba sendo vítima de um golpe e tem que dividir o apartamento com Hisashi Uehara, o cara mais popular do colégio. De primeira os dois não se dão bem por serem totalmente diferente um do outro, mas com o tempo eles vão se aproximando.


A Nao é uma garota sonhadora, meio sem noção, mas cheia de amigos e muito fofinha (como quase 90% da população feminina dos doramas). E Uehara é trabalhador e inteligente, mas muito frio. O romance demora acontecer, exatamente por causa da personalidade deles e pelos vários pretendentes da Nao (que na minha opinião dão de mil no Uehara tanto em aspectos físicos quanto emocionais). 

O drama foca principalmente no relacionamento de Nao e Uehara, mas os outros personagens também tem histórias paralelas, que em alguns momentos esbarram na história principal. Como Uehara era um poço de grosseria era impossível não se encantar pelos demais personagens e ter vontade de socar a mocinha, pra vê se ela acordava. 
 
A história é cheia de reviravoltas e sempre que a gente acha que as coisas vai melhorar acontece alguma coisa pra ferrar, geralmente com a pobre da Nao. Mas claro, que como todo bom dorama Good Morning Call é bem engraçado e me arrancou várias gargalhadas (principalmente quando a cunhada do Uehara ficava bêbada). 


Good Morning Call é uma ótima opção para quem quer começar com os doramas, por ter uma história bem clássica, garota bobinha que derrete o coração de gelo do galãzinho. Com romance, humor e drama na medida certa (ou na medida oriental). E amanhã saí na Netflix a segunda temporadas, que vai acompanhar Nao e Uehara na faculdade. Então você pode pegar essas duas maratonar. 
 
Até o próximo post!

Book Haul Black Friday

26.11.17

Até o próximo post!

Wishlist Black Friday

24.11.17
Até o próximo post!

Resenha: Mundo de Dragões

23.11.17
Sinopse: "Liderados por um ranger americano e protegidos pela tecnologia criada por anões-alquimistas, um grupo de cinco pessoas sobrevive ao Cemitério, uma terra devastada por reptilianos, demônios e escravidão, e retorna para casa apenas para descobrir que eles levaram todo esse horror para a própria dimensão. Assim os dragões chegaram à Terra. Cidades foram queimadas, o pânico foi instaurado e líderes governamentais ficaram em choque diante de justiceiros que não respeitavam bandeiras nem fronteiras. Agora, um portal se abriu e a conexão entre as dimensões se fez. Em florestas de metal ou em bairros de concreto, gigantes de pedra e exércitos de monstruosidades espalham a devastação. Sem uma liderança clara, os cinco sobreviventes enfim se preparam para uma última batalha no coração do Japão. De um lado haverá um demônio-bruxa, crias infernais e Colossus de pedra. Do outro, armaduras de metal-vivo, sangue de dragão e robôs gigantes. Batalhas épicas e dramas intensos compõem Mundos de Dragões, terceiro e último livro da série Legado Ranger, um universo inspirado em uma versão adulta, violenta e politizada das antigas séries japonesas Tokusatsus, que marcaram a infância de toda uma geração."

Chegamos ao último livro da trilogia Ranger, que é uma história cheia de referências a outras história fantásticas. Na verdade, gosto de descrever da seguinte maneira, uma junção de Caverna do Dragão e Power Rangers, que com certeza vai agradar aos fãs desses dois universos.

Em "Mundo de Dragões" vamos entender o que aconteceu no cemitério antes da fatídica cena final do livro anterior e ao mesmo tempo os efeito de Ravenna na terra. Não tem preparação nem nada, já começamos cheio de revelações, reviravoltas e ação. O livro tem um ritmo bem acelerado, principalmente, por sua gama de batalhas. E por falar em batalhas, Raphael Draccon faz isso com maestria, parecia que eu estava assistindo um filme, não é atoa que ele está em Los Angeles trabalhando como autor.

Gostei muito desse terceiro livro, que apesar de ser mais cheio de ação não deixou que mostrasse as questões internas de cada personagem, que vieram desde "Cemitério de Dragões" com problemas e aos poucos forma enfrentando isso e assumindo seu verdadeiro papel naquele esquadrão. E como um todo o Raphael focou muito em união e a importância de se trabalhar em grupo.

E a história dos rangers que ressurgiram do Cemitério chegou ao fim de uma maneira muito bom, fechando muito bem a trilogia, sem deixar pontas soltas, mas plantando no final uma pequena semente, que você precisa ler pra saber. Gostei muito do que aconteceu com cada um, depois de tudo que eles viveram e cresceram nos outros dois livros. Legado Ranger é um daqueles livros para os fãs de aventura com muita referência do mundo nerd, que vai te fazer surtar, sorrir e torcer pelos personagens principais.

Até o próximo post!


Resenha: Príncipe Leopardo

14.11.17
Sinopse: "O segundo livro da aguardada série de romances de época com uma forte pitada de erotismo! 

A única coisa que uma dama jamais deve fazer... 

Lady Georgina Maitland não quer um marido, embora ela pudesse ter um bom administrador para cuidar de suas propriedades. Ao pôr os olhos em Harry Pye, Georgina percebeu que não estava lidando apenas com um criado, mas com um homem. 
É se apaixonar...
Harry conheceu muitos aristocratas — incluindo um nobre que é seu inimigo mortal. Mas nunca conheceu uma dama tão independente, desinibida e ansiosa para estar em seus braços. 
Por um criado. 
Ainda assim, é impossível ter um relacionamento discreto quando ovelhas envenenadas, aldeões assassinados e um magistrado furioso tumultuam o condado. Os habitantes culpam Harry por tudo. Enquanto tenta sobreviver em meio à desconfiança e manter o pescoço de Harry longe da forca Georgina não quer perder outra noite de amor"


"Príncipe Leopardo" é o segundo livro da trilogia dos príncipes da Elizabeth Hoyt, que conta as histórias de amor de três amigos e seus interesses românticos. Contos de fada são entrelaçados nesses romances com um toque de erotismo.

Neste segundo livro vamos acompanhar a história de Harry Pye um administrador de terras que acaba se sentindo atraído pela patroa Georgina Maitland, uma jovem rica e irmã de um conde. Os dois começam a se envolver a princípio para descobrir um mistério que ronda as terras em que vivem, mas aos poucos o interesse um pelo outro vai crescendo e os dois acabam se entregando a paixão.

Como já disse na resenha de "Príncipe Corvo" a escrita da Elizabeth Hoyt é muito viciante e me vi mais uma vez devorando esse romance. E o que ainda melhor foi que alguns detalhes que me incomodaram no outro livro, nesse não estiveram presentes, e a autora ainda criou um mistério em meio a toda aquela tensão sexual. 

Adorei as personagens desse segundo livro, porque Georgiana é uma mulher a frente de seu tempo que tem uma família adorável, me diverti horrores com seus irmãos e a maneira como eles tratam a irmã mais velha. Harry Pye me irritou um pouco com seu complexo de inferioridade. Ainda falando em personagens tivemos um vislumbre do conde de Swartingham, de o "Príncipe Corvo" e de Simon Iddesleigh, que acredito ser o protagonista do terceiro livro da trilogia. 

Este segundo livro é mais um exemplo de romance histórico divertido, que você vai devorar em poucos dias ou até mesmo horas. Já estou ansiosa pelo terceiro livro, afinal, quero saber qual é a do visconde Simon Iddesleigh. 

Até o próximo post!

Resenha: Tartarugas até lá embaixo

6.11.17
Sinopse: "Depois de seis anos, milhões de livros vendidos, dois filmes de sucesso e uma legião de fãs apaixonados ao redor do mundo, John Green, autor do inesquecível A culpa é das estrelas, lança o mais pessoal de todos os seus romances: Tartarugas até lá embaixo.
A história acompanha a jornada de Aza Holmes, uma menina de 16 anos que sai em busca de um bilionário misteriosamente desaparecido – quem encontrá-lo receberá uma polpuda recompensa em dinheiro – enquanto lida com o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
Repleto de referências da vida do autor – entre elas, a tão marcada paixão pela cultura pop e o TOC, transtorno mental que o afeta desde a infância –, Tartarugas até lá embaixo tem tudo o que fez de John Green um dos mais queridos autores contemporâneos. Um livro incrível, recheado de frases sublinháveis, que fala de amizades duradouras e reencontros inesperados, fan-fics de Star Wars e – por que não? – peculiares répteis neozelandeses."

Depois de longos seis anos John Green finalmente lançou um novo livro e eu como uma fã (que leria té sua lista de compras) corri para comprar "Tartarugas até lá embaixo", porém peguei livro com um certo receio, porque ouvi muita gente dizendo que o livro era o mais diferentão dele e que quem não gostou dos anteriores ia gosta bem mais desse. Fiquei apreensiva, mas foi um medo bobo, porque reencontrar com a escrita do John foi incrível. 

O livro vai contar a história de Aza, uma garota que tem TOC, transtorno obsessivo-compulsivo. Ela tem uma melhor amiga aficionada por Star Wars e juntas estão buscando o paradeiro de um bilionário fugitivo da polícia. Em meio a essa investigação Aza reencontra Davis, uma garoto que ela conheceu na infância e que é filho do tal bilionário. 

Não achei esse livro do John Green tão diferente dos outros, acho que o autor tem a capacidade de nos inserir dentro da mente dos seus personagens, fazendo com que nos tornemos eles. E aqui não é diferente, eu me sentia a Aza, sentia sua angústia, sua dor e dificuldade de se viver com o TOC. Passei a compreender que o TOC é mais do que algumas manias, é uma doença séria e que precisa ser levada a sério.

O livro não é um young adult muito levinho (John Green não consegue), os personagens tem questionamentos profundos. Acho incrível o John sempre ter essa preocupação de transformar seus livros com diálogos consistentes e interessantes. Os livros deles são YA de qualidade que deviam ser leitura obrigatória para os jovens.

A história de "Tartarugas até lá embaixo" tem um romance, mas não é somente sobre isso ou um dramalhão sobre amores adolescentes. gostei que o autor resolveu focar em outros pontos da história e falar mais sobre autoconhecimento do que descobrindo o outro.

John Green não me decepcionou, me fazendo rir, me emocionar e me encantar como fez alguns anos atrás com "A Culpa é das Estrelas". Tá aí um autor contemporâneo que escreve para jovens e que tem algo a dizer. Apenas não espera mais longos 6 anos para lançar outro livro.

Até o próximo post!

TBR de Novembro

5.11.17

Até o próximo post!

Resenha: Corte de Asas e Ruína

4.11.17
Sinopse: "O terceiro volume da série best-seller Corte de Espinhos e Rosas, da mesma autora da saga Trono de Vidro em “Corte de Asas e Ruína" a guerra se aproxima, um conflito que promete devastar Prythian. Em meio à Corte Primaveril, num perigoso jogo de intrigas e mentiras, a Grã-Senhora da Corte Noturna esconde seu laço de parceria e sua verdadeira lealdade. Tamlin está fazendo acordos com o invasor, Jurian recuperou suas forças e as rainhas humanas prometem se alinhar aos desejos de Hybern em troca de imortalidade. Enquanto isso Feyre e seus amigos precisam aprender em quais Grãos-Senhores confiar, e procurar aliados nos mais improváveis lugares. Porém, a Quebradora da Maldição ainda tem uma ou duas cartas na manga antes que sua ilha queime."

Chegamos ao capítulo final da história de Feyre e Rhysand, mas não de Prythian. "Corte de Asas e Ruína" é o terceiro livro da série Corte de Espinhos e Rosas, que terá outros livros, mas que irão focar em outros personagens da histórias. O livro começa após a Feyre ter sido levada por Tamlin de volta a Corte Primaveril, que só conseguiu isso por se aliar a Hybern e iniciar uma guerra.

Feyre está cheia de ódio pelo que Tamlin fez a ela e sua família e precisa fingir que está tudo bem para poder se vingar. Enquanto isso a Corte Noturna tenta unir forças para poder combater Hybern. Ou seja, esse livro tem um começo de  preparação, como todos livros em que temos um confronto final. Então as primeiras cento e poucas páginas, além de intrigas e articulações, mas sem se tornar um livro arrastado, pelo contrário, a gente quer saber o que vai acontecer e devora as páginas. E quando finalmente a batalha chega é incrível, Sarah J. Maas sabe mesmo escrever cenas de ação, me senti em meio a lama e o sangue enquanto lia o confronto entre Hybern e as cortes.

A autora faz um quebra cabeças de história, com os diversos personagens desse mundo que ela criou, deixando várias pontas soltas para os próximos livro. porém a história de Feyre e Rhysand, tem um ponto final. Depois de uma longa jornada que começou lá atrás sob a montanha e foi se desenvolvendo até se tornar amor. A autora  deu um show de relacionamento maduro e saudável, sambando na cara do amor doentio de Tamlin em Corte de Espinhos e Rosas.

Pra mim o ponto forte do livro é o Rhysand, que personagem incrível, a maneira como ele sabe empenhar cada papel para conseguir o que precisa, para ajudar as pessoas ou defender quem ama. A maneira como ele coloca Feyre como sua parceira e não apenas como "sua mulher" é muito bonita. E quando ele mostra que mesmo sendo um dos grão feéricos mais forte ele ainda é sensível. Parabéns Sarah J. Maas por não perpetuar personagens masculinos abusivos.

Esse livro está incrível, com doses certas de romance, humor, ação, mas faltou um pouquinho de desapego da Sarah na hora da guerra, porque ela deu uma de roteirista de Game of Thrones e só matou personagens aleatórios. Afinal, guerra é guerra, não tem como tudo sair lindo e maravilhoso. Mas no mais amei, virou um queridinho e já quero os próximos livros.


Até o próximo post!

Agora que sou crítica - Design e Desenvolvilmento por Lariz Santana